Nesta sexta-feira, a Associação Comercial e Empresarial de Dourados – ACED, participou de uma reunião virtual com o Comitê de Gerenciamento da Emergência de Saúde Pública em decorrência do Coronavírus do Município, para elaborar um parecer técnico que será encaminhado aos órgãos competentes, na próxima semana, recomendando cuidados de higiene nos estabelecimentos comerciais. Durante a reunião, esteve representando a ACED, o diretor e empresário Flávio Delgado, que solicitou que o comércio não seja fechado novamente em Dourados.
Depois de mais de 15 dias com as portas fechadas, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde e mantendo-se em isolamento social, nesta semana, a Prefeitura Municipal de Dourados publicou novo decreto autorizando a reabertura do comércio. Mas ontem, o Ministério Público Estadual, estabeleceu um prazo de 48 horas para resposta da administração municipal e recomendou novo fechamento do comércio por conta das aglomerações desta semana.
De acordo com Flávio Delgado, durante a reunião nesta sexta-feira, todos do Comitê estiveram de acordo de que as aglomerações ocorreram devido ao feriado de Páscoa e ao auxílio emergencial do Governo, em supermercados e agências bancárias, respectivamente. “A ACED tem voz ativa e de voto no Comitê e, por isso, solicitamos um estudo para que possamos manter o comércio aberto em Dourados. As aglomerações não ocorreram nas lojas da área central, por isso acreditamos que a Prefeitura seja sensibilizada com a nota técnica e com nosso pedido”, enfatizou.
Flávio também sugeriu uma análise do boletim epidemiológico, que é informado diariamente pelas Secretarias de Saúde do Município e do Estado, para que os casos sejam acompanhados e a partir daí, novos procedimentos sejam adotados em relação a flexibilização do isolamento social. “Em uma das notas técnicas elaboradas hoje pelo Comitê, apontamos uma estimativa do número de leitos clínicos e de Terapia Intensiva (UTI) para enfrentamento da emergência da doença pelo novo Coronavirus (COVID-19) na Macrorregião de Dourados. Precisamos nos cuidar, evitar aglomerações e contato físico, pois acreditamos que logo tudo voltará ao normal’, disse o segundo vice-presidente da ACED.
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